Marcar consultas periódicas no ginecologista é essencial para manter a saúde da mulher em dia. Mas, essa ação não deve ser encarada como o único cuidado dedicado para a qualidade de vida da mulher.

Saúde mental, alimentação saudável, prevenção a cânceres… vários são os pontos de atenção que elas precisam ter para o pleno funcionamento do organismo e bem-estar da mulher.

Soma-se ainda, em alguns casos de mulheres trans, consultas periódicas em urologistas para os cuidados devidos da próstata.

Saúde mental da mulher

Cada vez mais, fala-se sobre a importância dos cuidados com a saúde mental. Não seria diferente na população feminina.

Além dos fatores fisiológicos (como oscilações hormonais do ciclo menstrual, gravidez, amamentação e menopausa), o bem-estar mental da mulher está relacionado com diversas questões externas ao seu corpo – mas que influenciam diretamente seu bem-estar emocional.

O excesso de cobranças para que atinjam padrões estéticos e de comportamento somado a outros exigências sociais gera uma carga de estresse em mulheres que pode desencadear em quadros de ansiedade e/ou depressão.

Prevenção ao câncer

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de colo de útero é o terceiro tipo mais incidente entre mulheres; mas são os casos de tumores malignos na mama que lideram o ranking de câncer na população feminina (com exceção dos tumores de pele não melanoma).

Ainda segundo o INCA, foram estimados mais de 17 mil casos novos de câncer de colo de útero e 73 mil casos de câncer de mama para 2023.

Os números acendem o alerta sobre a importância das consultas e exames de rotina para o rastreamento de tumores.

Alimentação da infância à terceira idade

Da infância à velhice, os cuidados com a alimentação devem ser parte da rotina para contribuem com a qualidade de vida da mulher. De acordo com o Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/FioCruz), o leite materno deve ser o único alimento consumido pelo bebê até o 6º mês de vida.

Dos 6 meses aos 2 anos, o aleitamento materno pode ser mesclado a outros produtos in natura (o indicado é evitar processados e ultraprocessados). Na adolescência (10 aos 19 anos), o recomendado é ingerir alimentos ricos em macronutrientes e micronutrientes para a maturação do corpo.

Na fase adulta (20 aos 59 anos), a alimentação segue guiada pelos macros e micronutrientes, mas a atenção também se dá na interferência de possíveis dietas restritivas e como evitá-las para que não prejudiquem o funcionamento do organismo.

Especialmente a partir dos 40 anos e na transição para a terceira idade, vale atentar-se às oscilações hormonais típicas do climatério e menopausa, obesidade, doenças cardiovasculares, diabetes, osteoporose, entre outras doenças e quadros clínicos típicos dessa fase da vida. Por isso, é importante aumentar o consumo de vitamina D, cálcio, fibras e evitar o açúcar e sódio.

Mulheres trans: cuidados com a saúde

Pessoas trans são todas aquelas que não se identificam com o gênero atribuído a elas pelas características de seus órgãos genitais na hora do nascimento.

No caso de mulheres trans, a atenção à saúde é realizada por uma equipe multidisciplinar para o acompanhamento do bem-estar de seu corpo. Além da atenção voltada para o uso correto de terapias hormonais, é necessária a realização de consultas periódicas em urologistas para o rastreamento da saúde da próstata, caso a estrutura não tenha sido removida em cirurgia, de acordo com a Sociedade Brasileira de Mastologia.

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