Mês mundial de luta contra HIV / AIDS

Dezembro Vermelho: mês da luta contra HIV/AIDS

HIV/ AIDS

Dezembro é o mês internacional da Luta contra HIV/Aids. Hoje, cerca de 37,6 milhões de pessoas vivem com o vírus no mundo. Só no Brasil, temos em torno de 920 mil pessoas, dados de 2020 pela UNAIDS. Para nos prevenirmos deste vírus que ainda não tem cura, vamos entender e conhecê-lo.

HIV é a sigla em inglês do vírus da imunodeficiência humana. Causador da aids, ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo de doenças. As células mais atingidas são os linfócitos T CD4+.

É importante esclarecer que ter HIV não é o mesmo que ter AIDS. Há muitos soropositivos que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. Mas podem transmitir o vírus a outras pessoas pelas relações sexuais desprotegidas.

Sintomas e fases da AIDS

Em 2020, tivemos 1,5 milhão de novos infectados pelo vírus do HIV no mundo. Quando ocorre a infecção pelo vírus, o sistema imunológico começa a ser atacado.

A primeira fase, chamada de infecção aguda, é onde ocorre o período de incubação do vírus do HIV, dura em torno de 30 – 60 dias. É uma fase que passa, geralmente, despercebida e apresenta sintomas próximos ao da gripe com febre e mal-estar.

A segunda fase é marcada pela forte interação entre as células de defesa e as constantes e rápidas mutações do vírus, esse período, que pode durar muitos anos, é chamado de assintomático.

Na última fase o organismo fica cada vez mais fraco e vulnerável a infecções comuns, devido à alta redução dos linfócitos (glóbulos do sistema imunológico). Os sintomas mais comuns nessa fase são: febre, diarreia, suores noturnos e emagrecimento.

AIDS e Pandemia

As recomendações para as pessoas vivendo com HIV/AIDS (PVHIV) são as mesmas medidas já indicadas pelo Ministério da Saúde: higiene frequente das mãos com água e sabão ou álcool gel (70º); evitar o toque das mãos no nariz, boca e olhos; evitar contato com pessoas doentes; cobrir a boca e nariz ao espirrar, com o cotovelo flexionado ou um lenço descartável; ficar em casa e evitar contato com pessoas quando estiver doente; limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência.

No entanto, o relatório do UNAIDS mostra que as pessoas que vivem com HIV enfrentam uma ameaça dupla em relação ao HIV e à COVID-19.

Esse relatório traz evidências de que as pessoas que vivem com HIV são mais vulneráveis à COVID-19, ao mesmo tempo em que indica que as desigualdades cada vez maiores impedem essas pessoas de acessar as vacinas contra a COVID-19 e os serviços de HIV.

Por isso, o uso regular dos ARV é fundamental para garantir o controle da doença e prevenir a evolução para a aids. A boa adesão à terapia antirretroviral (TARV) traz grandes benefícios individuais, como aumento da disposição, da energia e do apetite, ampliação da expectativa de vida e o não desenvolvimento de doenças oportunistas.

Através de um tratamento eficaz é possível não transmitir o HIV, parece algo irreal, mas quando o vírus está em quantidade muito reduzida no organismo e se torna indetectável esse vírus também se torna intrasmissível.

Prevenção

A melhor técnica de evitar a Aids / HIV é a prevenção combinada, que consiste no uso simultâneo de diferentes abordagens de prevenção, aplicadas em diversos níveis para responder as necessidades específicas de determinados segmentos populacionais e de determinadas formas de transmissão do HIV.

Na prevenção combinada, combinamos intervenções biomédicas, estruturais e comportamentais, como na mandala abaixo, onde podemos combinar o uso do preservativo com uma testagem regular para o HIV e outras ISTs.

Lembrando, que possuímos mais de uma forma de prevenção a ser explorada e cada uma tem o fator comportamental, biológico ou estrutural a qual se encaixa da melhor forma:

Preservativos: Seja o preservativo interno ou externo, ainda é o melhor método preventivo para o HIV, basta colocar o preservativo antes da relação para se ter a proteção adequada. Mas não esqueça de colocar da forma correta.

PrEP: Profilaxia Pré-Exposição ao HIV é um novo método de prevenção à infecção pelo HIV. Consiste na tomada diária de um comprimido que permite ao organismo estar preparado para enfrentar um possível contato com o HIV, ou seja, o indivíduo se prepara antes de ter uma relação sexual de risco para o HIV.

PEP: Profilaxia Pós-Exposição é uma medida de prevenção de urgência para ser utilizada em situação de risco à infecção pelo HIV, existindo também profilaxia específica para o vírus da hepatite B e para outras infecções sexualmente transmissíveis (IST). Consiste no uso de medicamentos ou imunobiológicos para reduzir o risco de adquirir essas infecções. Deve ser utilizada após qualquer situação em que exista risco de contágio, tais como:

  • Violência sexual;
  • Relação sexual desprotegida (sem o uso de camisinha ou com seu rompimento);
  • Acidente ocupacional (com instrumentos perfurocortantes ou contato direto com material biológico).

A PEP é uma tecnologia inserida no conjunto de estratégias da Prevenção Combinada, cujo principal objetivo é ampliar as formas de intervenção para atender às necessidades de cada pessoa.

Evite o preconceito, entenda como pega e como não pega o HIV.

Assim pega:

  • Sexo vaginal sem camisinha;
  • Sexo anal sem camisinha;
  • Sexo oral sem camisinha;
  • Uso de seringa por mais de uma pessoa;
  • Transfusão de sangue contaminado;
  • Da mãe infectada para seu filho durante a gravidez, no parto e na amamentação;
  • Instrumentos que furam ou cortam não esterilizados.

Assim não pega:

  • Sexo desde que se use corretamente a camisinha;
  • Masturbação a dois;
  • Beijo no rosto ou na boca;
  • Suor e lágrima;
  • Picada de inseto;
  • Aperto de mão ou abraço;
  • Sabonete/toalha/lençóis;
  • Talheres/copos;
  • Assento de ônibus;
  • Piscina;
  • Banheiro;
  • Doação de sangue;
  • Pelo ar.

Para dúvidas sobre a testagem do HIV, distribuição de preservativo e onde realizar o PEP e PrEP, entre em contato com o telefone 136.

A AIDS não tem cura, mas tem tratamento. Juntos contra a AIDS.

Fonte: Ministério da Saúde e UNAIDS

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