Bastante festejado no Brasil, o Carnaval reúne milhares de pessoas em eventos culturais (como os blocos de rua, os tradicionais desfiles de escolas de samba e de trios elétricos) organizados de norte a sul no país.

Esse período também é marcado pelas campanhas de prevenção de ISTs. A proposta é conscientizar a população para que os dias de folia sejam celebrados com segurança, principalmente no que diz respeito às possíveis relações sexuais realizadas nessa época. Entenda melhor o porquê e como se prevenir de ISTs durante o Carnaval a seguir.

O que é IST?

As infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) são causadas por vírus, bactérias e demais microorganismos transmitidos principalmente na relação sexual – seja ela oral, vaginal ou anal.

Em alguns casos também pode ocorrer a chamada transmissão vertical, ou seja, entre gestante e bebê durante a gravidez, o parto ou a amamentação. É o caso do HIV, da sífilis e das hepatites B e C.

Anteriormente chamadas de DSTs (doenças sexualmente transmissíveis), as ISTs mudaram de nomenclatura porque nem sempre uma pessoa infectada desenvolve a doença – como é o caso de indivíduos com o vírus HIV, mas que não desenvolveram a AIDS.

Entre as ISTs mais conhecidas, estão:

  • Herpes genital;
  • HIV;
  • Cancro mole (cancroide);
  • HPV;
  • Doença Inflamatória Pélvica (DIP);
  • Donovanose;
  • Gonorreia;
  • Clamídia;
  • Linfogranuloma venéreo (LGV);
  • Sífilis;
  • Infecção pelo HTLV;
  • Tricomoníase.

Carnaval e ISTs: por que a preocupação?

O Carnaval preocupa em relação à transmissão de ISTs porque o período é propício para que as pessoas estejam mais vulneráveis a relações sexuais sem a devida proteção. Isso não quer dizer que o Carnaval seja uma época de promiscuidade ou algo do tipo, mas marcado pelo uso massivo de bebidas alcoólicas.

Segundo artigo brasileiro realizado por pesquisadores da Faculdade de Medicina da USP sobre o consumo de álcool como fator de risco para a transmissão de ISTs, o uso da substância associada ao sexo se mostrou como um fator de risco para transmissão de ISTs.

Isso porque, quando ingerida antes ou durante o ato sexual, a bebida alcoólica favorece o sexo sem o uso de preservativo.

Como se prevenir

Nesse sentido, a recomendação primordial é ficar atento para o uso de preservativos (femininos e masculinos) sempre que for transar – mesmo se estiver sob o efeito de substâncias lícitas ou ilícitas.

Além disso, a UNAIDS também alerta para a chamada prevenção combinada. Ela consiste na associação de diferentes métodos de prevenção a ISTs, como:

  • testagens periódicas;
  • imunização contra hepatites A e B;
  • programas de redução de danos para os usuários de álcool e outras substâncias;
  • profilaxia pré-exposição (PrEP);
  • profilaxia pós-exposição (PEP).

É importante destacar que pessoas que vivem com o HIV, mas que estão em tratamento, podem apresentar carga viral indetectável – o que impede a transmissão do vírus para outros indivíduos.

Por isso, é fundamental o suporte correto a esses pacientes, com a oferta de medicamento, atendimento médico, exames e toda rede de saúde para que mantenham a sua carga viral baixa.

Outro ponto de atenção é o consumo de bebidas alcoólicas. Hidrate-se constantemente e não deixe de se alimentar. Esse combinado ajuda a amenizar os efeitos do álcool, como sonolência, perda de memória, dificuldade de tomar decisões, entre outras atitudes típicas da embriaguez.

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