Estamos no verão, estação do ano celebrada por uns (e não tão amada por outros) pelos dias quentes e ensolarados. Embora esse período desperte um clima de amor e ódio pelas características típicas da estação, fato é que o verão pede cuidados especiais voltados para a nossa saúde.
Isso porque o aumento do calor, da incidência de raios UV e da umidade (em algumas regiões do país), muito comum nessa época do ano, não é sinônimo apenas de uma excelente oportunidade para ir à praia ou à piscina, mas é também um prato cheio para o desenvolvimento de doenças e demais prejuízos ao corpo.
Mas fique calmo! É possível cuidar do corpo sem deixar de aproveitar o verão. Confira as orientações abaixo:
No verão, é normal o corpo perder líquido pela transpiração – que se torna mais frequente devido às altas temperaturas. Por isso, é importante manter a hidratação constante e a ingestão diária de 2 litros de água, segundo a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo.
A bebida pode ser na forma de água pura, de coco, saborizadas ou mesmo sucos naturais. Evite, porém, beber refrigerantes e demais bebidas industrializadas no lugar da água.
Também evite esperar sentir sede. Esse sinal significa que o corpo já está desidratando, o que não é um bom sinal.
O que comemos no dia a dia merece sempre atenção. No verão, especificamente, o ideal é dar preferência a alimentos de fácil digestão, como vegetais e os com pouca gordura. Isso porque, o corpo precisa gastar muita energia para equilibrar a temperatura corporal – uma vez que a temperatura ambiente está bem alta nessa época do ano.
Por isso, o ideal é evitar alimentos que necessitam de muito gasto energético para sua digestão, já que o nosso organismo precisa se dedicar a outras funções no momento.
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O chamado índice de raios UV aumenta no verão, segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia. Esse fator é importante, pois quanto maior o índice, maior é o risco para lesões na pele – que podem levar ao desenvolvimento do câncer de pele.
A doença corresponde a mais de um terço dos casos de cânceres diagnosticados no Brasil. Em média, são identificados cerca de 185 mil novos casos de câncer de pele por ano, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA).
Por isso, é fundamental o uso constante de protetor solar, chapéus e demais acessórios que consigam proteger o corpo dos raios UV – além de evitar a exposição ao sol entre 10h e 16h.
A exposição ao sol e o excesso de calor também merece atenção por levarem a casos de insolação. O quadro desperta preocupação por suas características, como a elevação da temperatura corporal para mais de 40ºC e perda de água, sais e nutrientes importantes.
Durante a insolação, o corpo não consegue reestabelecer o equilíbrio térmico e, por isso, começa a desidratar. É importante ficar atento aos sintomas da insolação, como febre, diarreia, vômito, entre outros, pois, em casos mais graves, o quadro pode levar à morte.
A combinação umidade e calor é ideal para a proliferação de fungos e bactérias. Em lugares em que o verão costuma ser quente e muito úmido, atente-se ao desenvolvimento e sinais de doenças de pele, como as micoses. Procure sempre enxugar bem o corpo após o banho, mergulhos na piscina e mar, além de usar roupas leves e confortáveis que favoreçam a transpiração da pele.
Os cuidados com sol, alimentação, ingestão de líquidos valem para todos – mas merecem atenção dobrada no caso de idosos e crianças. No começo e final da vida, o corpo tende a estar mais fragilizado: a pele é mais fina e vulnerável aos raios UV, o organismo de idosos já não apresenta mais o mesmo desempenho termorregulatório, muitos se esquecem de tomar água, entre outras características físicas e comportamentais.
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