Aconteceu nesta terça-feira (27), o Ben+Saúde, evento de promoção à saúde voltado para os colaboradores de clientes da BenCorp. Nesta edição, Luciana Lourenço, Especialista em Comunicação Não Violenta, e Leonor Franco, Coordenadora de Saúde Mental no Saúde da Gente, trouxeram a reflexão: como tornar o ambiente de trabalho livre do assédio e mais empático?

Assédio nas empresas

Especialista em Comunicação não violenta, Luciana destacou que a violência nem sempre está nas agressões físicas, mas nas ações e falas cotidianas. Afinal, tudo comunica: palavras, gestos e comportamentos verbais ou não-verbais.  “A comunicação gera poder – para o bem ou para o mal”, destacou Luciana. Por isso, é importante conhecer e entender termos como gaslighting, mansplaining, bropriating, manterrupting, entre outros

Por isso, Luciana lembra sobre a importância de que cada pessoa trabalhe a inteligência emocional e o conhecimento sobre a própria forma de se comunicar com o mundo externo se torne cada vez menos violenta e mais empática. “O grito nada mais é do que uma inabilidade de se comunicar”, diz a especialista.

E, claro, lembrar sempre dos mecanismos internos das empresas e da legislação brasileira (como a lei 14.457/22, que traz, entre outras medidas, diretrizes para o combate e prevenção ao assédio sexual em empresas com CIPA) que podem contribuir para um ambiente de trabalho menos violento.

Arte: Marketing LAC44

Ambiente de trabalho mais empático

Seguindo na linha de trabalhar a empatia no ambiente laboral, Leonor destacou como o  trabalho pode ser um componente importante da vida para além das questões materiais – influenciando as relações e emoções.

“A realização de um projeto pode resultar em sentimentos positivos, assim como uma discussão pode acarretar em sentimentos de preocupação”, diz a psicóloga. Nesse sentido, é importante preservar um ambiente cujo relacionamento entre os colaboradores seja respeitoso.

Para isso, vale seguir as quatro dicas indicadas para construir e melhorar as relações de trabalhos indicadas pela Coordenadora de Saúde Mental:
Todos os integrantes da equipe devem se sentir à vontade para se expressar, sugerir, opinar e até criticar quando necessário.

Segurança para interagir

O funcionário se sente confortável para pedir ajuda, compartilhar sugestões, dar e receber feedbacks, mesmo em momentos desafiadores no trabalho.

Segurança para aprender

O funcionário se sente seguro para perguntar o que não sabe e para tentar fazer uma nova atividade – podendo até errar – sem medo de julgamentos.

Segurança para pertencer

O funcionário se sente incluído, valorizado e apoiado por seu time, sem medo de ser rejeitado ou prejudicado.

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